Na passada segunda-feira, dia 23 de outubro, fez 1 ano que o Professor Adriano Moreira deixou esta vida terrena. Viveu mais de um Século, passando por várias fases e épocas do nosso país. No fundo, viveu em vários Portugal. Viveu e testemunhou as mudanças mais abruptas que a sociedade portuguesa conheceu sem nunca deixar de estar na vanguarda da Academia e do Pensamento Estratégico. Hoje, vivendo tudo o que temos a sorte de nos ter ensinado, não pode ser mais presente e atual a necessidade do país ter de ter uma Estratégia Nacional, uma Missão, um Desígnio, o “interesse permanente de conteúdo variável» que Nos oriente, guie e foque”. Mas também que “o credo do preço das coisas não se poderá impor ao valor das coisas e ao saber-fazer”, essencial para o presente e o futuro. E nunca me esquecerei do conceito de liberdade que referia ser “a capacidade que nos é reconhecida para construir a nossa personalidade de forma livre”, reforçando, por isso, «que o Amor precisa de liberdade». E a cada vez mais clara falta de autenticidade dos políticos e governantes vigentes, referindo que só “a autenticidade garante que a legitimidade de aquisição do poder possa legitimar a legitimidade do exercício do mesmo”. É por tudo isto Senhor Professor Adriano Moreira que, tal como nos ensina o filme Coco da Disney, enquanto nos lembrarmos e citarmos o Senhor Professor, continuará a ser a rocha do pensamento Estratégico Nacional. Porque o tempo pode passar, mas o futuro nunca passará por quem anteviu e conseguir viver no futuro. É por isso que o Senhor Professor é a prova evidente e clara de que ‘as árvores morrem de pé’.
As árvores morrem de pé
Recordando o Senhor Professor Adriano Moreira…