Proteção Civil registou mais de 700 ocorrências até às 13h00

ANEPC esclarece que, até ao momento, não há registo de feridos, nem desalojados, nem outros danos significativos em estruturas, porém, a chuva e ventos fortes têm dado trabalho aos bombeiros.

Proteção Civil registou mais de 700 ocorrências até às 13h00

Foram registadas pela Proteção Civil, esta quinta-feira entre as 00h00 e as 13h00, mais de 700 ocorrências, relacionadas com a Depressão Ciarán, que está a afetar o país.

“A região Norte é aquela que está a ser mais afetada, que inclui o Alto Minho, a área Metropolitana do Porto, a área do Tâmega e Sousa e Trás-os-Montes. Já temos 390 ocorrências desde as 00h00 até às 13h00 de hoje [quinta-feira], relacionadas com meteorologia adversa, num total de 708 ocorrências em todo o país. Aqui a região Norte foi responsável por mais de 50% destas ocorrências”, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

ANEPC esclarece que, até ao momento, não há registo de feridos, nem desalojados, nem outros danos significativos em estruturas, porém, a chuva e ventos fortes têm dado trabalho aos bombeiros.

“Quedas de árvores e queda de estruturas são as ocorrências que têm motivado o maior número de acionamentos, são 302 quedas de árvore, mais 62 quedas de estruturas. É a região norte que está a ter um maior impacto nesta situação, seguindo-se depois a região do Centro, a região de Coimbra, Aveiro, Leiria, com um número de 181 ocorrências neste período” esclareceu o Comandante Paulo Santos.

O responsável sublinhou ainda que, nas próximas horas, o vento é a maior preocupação, reiterando, por isso, o apelo a uma condução defensiva devido às estradas escorregadias.

“Uma vez que houve muita precipitação nos últimos dias, os solos estão saturados, portanto, as árvores começam a ter menos resistência a estes efeitos do vento forte, assim como estruturas, que nos últimos dias, também motivadas pelo vento forte, têm sofrido alguns impactos, acabam por ceder”, explica o comandante, pedindo que à população população que evite “a circulação em zonas muito arborizadas, evitar estacionar junto de árvores que apresentem sinais de poder vir a cair na via, e circular com precaução, uma vez que, com o piso escorregadio, devemos adotar uma condução defensiva, salvaguardando a distância para o veículo da frente e não atravessar lençóis de água porque podem ocultar algum objeto e provocar o despiste do veículo”.