Quer queiramos quer não, quer concordemos quer não, o dia 7 de Novembro de 2023 será um dia e data marcante. Com grande probabilidade, o dia do princípio do fim do Regime que conhecemos.
Para já, no imediato, este Governo findou. E, a meu ver, não tem condições de se manter nem continuar e, consequentemente, em especial, neste caso, até novas eleições.
Por outro lado, importará destacar que, ao contrário de interpretações pessoais, os Portugueses confiaram estes mandatos ao Partido Socialista e não apenas aos intervenientes que temos vindo a conhecer desde 2005.
Eu acredito num País e numa classe política digna, séria, justa, em prol do bem-comum e, por isso, que ponha sempre o interesse do País acima de tudo e de todos.
Contudo, face à gravidade da situação a que chegámos, na actual crise social, económica, global, com decisões cruciais internacionais (guerras e conflitos na Ucrânia, Médio Oriente e os futuros que nos esperam), mas também políticas, precisamos, mesmo, de uma liderança assertiva e firme: o tempo do nosso Presidente da República.
Na minha opinião, um Governo de iniciativa Presidencial seria a solução. Mas um Governo que incluísse os melhores quer na política como na sociedade civil. Um Governo que garantisse estabilidade (sem medos e imediatismo), esperança, paz social e institucional.
Em Portugal não temos apenas corruptos, políticos e advogados lobistas e muito menos só “negociatas”.
Em Portugal temos Portugueses que trabalham e que criam valor. Sobretudo, ainda, temos Portugueses que amam Portugal.
Precisamos, por isso, de um Governo de pessoas com rasgo, com provas dadas, profissionalmente normais, incluindo estrategistas e todos os que pensam o País sem interesses pessoais.
É, por isso, que apesar deste dia horribilis e deste sentimento de impunidade evidente, eu tenho esperança no futuro.
São estes dias, são estes momentos de mudança que também são oportunidade para fazer o nosso Portugal melhor. Portugal precisa e os Portugueses merecem.
Por isso, estarei muito atento, presente e sempre com esperança