Prestação média do crédito à habitação aumentou para 392 euros

Em outubro, a taxa de juro implícita fixou-se em 4,433%, revelou o INE. É o valor mais elevado desde março de 2009

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi 4,433% em outubro, o valor mais elevado desde março de 2009, revelou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). Este valor traduz-se numa subida de 16,3 pontos base (p.b.) face a setembro (4,270%).

O gabinete de estatística revela ainda que, nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu de 4,366% em setembro para 4,380% em outubro, atingindo o valor mais elevado desde abril de 2012.

Já a prestação média fixou-se em 392 euros no mês em análise, o valor máximo desde o início da série (janeiro de 2009), mais seis euros que em setembro e mais 113 euros que em outubro de 2022, o que traduz um aumento mensal de 1,6% (1,8% no mês anterior).

O INE adianta também que, no último mês, a parcela relativa a juros representou 60% da prestação média, o que compara com 25% em outubro de 2022. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu 16 euros face ao mês anterior, para 644 euros em outubro (aumento de 31,7% face ao mesmo mês do ano anterior).

E o capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação aumentou 224 euros, para 64 186 euros.