Bielorrússia quer reforçar segurança dos países da CSTO

Presidente bielorrusso dirigiu-se aos representantes dos outros Estados membros – Rússia, Cazaquistão, Quirguistão e Tajiquistão – mas não à Arménia, que decidiu ausentar-se

O presidente da Bielorrússia apelou esta quinta-feira a novas soluções no sentido do reforço da segurança dos membros da aliança militar pós-soviética, a Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO). 

“As principais tendências na evolução da atual situação político-militar na área de responsabilidade da organização, tanto no mundo em geral como na região, devem ser analisadas”, afirmou Alexander Lukashenko, na abertura de uma cimeira da CSTO.  

“É necessário encontrar novas soluções para reforçar a segurança dos nossos países”, disse Lukashenko na reunião em Minsk, capital bielorrussa. “A nossa organização continua a ser um elemento inalienável para garantir a segurança dos membros e da região euro-asiática, em conjunto”, sublinhou apelando à união dos membros.

O principal aliado da Rússia na campanha militar contra a Ucrânia dirigiu-se aos representantes dos outros Estados membros – Rússia, Cazaquistão, Quirguistão e Tajiquistão – mas não à Arménia, que decidiu ausentar-se devido às suas divergências em relação à organização para defender que a segurança dos países da organização deve ser reforçada. 

Presente na cimeira esta manhã esteve o presidente russo, Vladimir Putin, para discutir, segundo o Kremlin, “a melhoria do sistema de segurança coletiva, bem como questões regionais e internacionais atuais”.