Motores Mercedes continuam a equipar McLaren no Mundial de Fórmula 1 até 2030

A época de 2026 será a data em que Ford e Audi se vão juntar à grelha de partida. A primeira vai fornecer a Red Bull e a segunda a Sauber.

A construtora britânica McLaren, equipada como Mercedes desde 2021, vai continuar a utilizar motores do fabricante alemão no Campeonato do Mundo de Fórmula 1 até 2030. 

A McLaren vai “beneficiar da motorização Mercedes-AMG de 2026 a 2030, tornando-se no primeiro cliente da marca ao abrigo dos novos regulamentos sobre as unidades motrizes a partir de 2026”, foi anunciado esta sexta-feira.

De 2026 em diante, os motores, já híbridos desde 2014, vão ter um aumento da energia elétrica e vão utilizar combustíveis 100% sustentáveis.

A McLaren tinha sido equipada pela Mercedes entre 1995 e 2014 e foi sob esta ligação que conquistou o campeonato de construtores, em 1998, e os títulos mundiais de pilotos com o finlandês Mika Häkkinen, em 1998 e 1999, e com o britânico Lewis Hamilton, em 2008.

Daniel Ricciardo foi o último vencedor de uma corrida pela McLaren, ao conquistar o Grande Prémio de Itália, em 12 de setembro de 2021, em Monza, pondo fim a quase nove anos sem triunfos, desde 25 de novembro de 2012, quando Jenson Button ganhou no Brasil. 

Em 2015 a escuderia de Woking, Inglaterra, aliou-se à japonesa Honda até 2017, e depois à francesa Renault, por três anos, a partir de 2018.

Além da McLaren, e da sua própria equipa, a Mercedes fornece motores à Williams e à Aston Martin, que já se comprometeu com a Honda a partir de 2026. A época de 2026 será também a data em que Ford e Audi se vão juntar à grelha de partida. A primeira vai fornecer a Red Bull e a segunda a Sauber.