A produção de eletricidade a partir de barragens com bombagem atingiu o valor anual ‘recorde’ no dia 15 de novembro. Assim, e de acordo com a Rede de Energéticas Nacionais (REN), 2023 tornou-se o ano da maior produção de sempre, com o valor registado de 2,5 terawatt-hora (TWh) a superar o anterior recorde de 2,3 TWh de 2022.
A produção de energia a partir de bombagem é possível em barragens equipadas com bombas hidroelétricas, que bombeiam a água de um reservatório inferior para um reservatório superior, possibilitando a sua “reutilização” para a produção de energia elétrica em momentos em que a energia elétrica tem maior procura,
“Entre as barragens mais produtivas destacam-se a de Gouvães com 35% do total, e as de Alqueva e Venda Nova/Frades, com 20% cada”, apontou ainda a REN em comunicado divulgado esta quarta-feira.
A utilização das bombas aumentou de forma significativa nos últimos dois anos e prevê-se que, nos próximos, com a crescente incorporação de renováveis no Sistema Elétrico Nacional (SEN), a utilização das bombas das centrais hídricas continue a aumentar de forma relevante.
Atualmente, o SEN tem uma potência instalada nas bombas hidroelétricas de 3.585 megawatt (MW), para uma potência hídrica total de 8.216 MW.