As próximas eleições legislativas, sendo antecipadas, traduzem um quadro de excecionalidade, motivado por uma crise política escusada, da responsabilidade deste PS, com grave impacto internacional e na credibilidade das instituições democráticas.
Aqui chegados, os portugueses desejam estabilidade. E nessa medida é extraordinário que na disputa em curso no PS, José Luís Carneiro, e principalmente Pedro Nuno Santos, sejam encarados como novidade sem mácula, poupados à avaliação de um percurso que é longo. Ninguém duvide: o PS que sairá do próximo Congresso, terá pouco de renovação e muito de insistência no consulado iniciado por José Sócrates sobre os escombros do pântano guterrista, que teve António Costa de permeio. A liderar o PS continuarão os responsáveis por bancarrotas, intervenções externas, recordes de dívida, défice, carga fiscal, pelo desperdício de fundos comunitários, o colapso de serviços essenciais na Saúde, Educação e Justiça, pelo fracasso de políticas de Habitação e Transportes, os mesmíssimos obreiros de uma alucinante sucessão de 15 substituições relâmpago de governantes desde 2019, 10 delas nos primeiros 9 meses, determinadas por casos graves no plano político e por vezes judicial.
Por isso, as próximas eleições legislativas terão um significado muito particular. Os portugueses decidirão se querem mais disto, transformando o que tivemos entre 2015 e 2024 num novo normal, ou se pretendem virar a página, percebendo que o país pode e deve ter muito melhor, apostando numa alternativa de centro-direita, tendo o CDS-PP como opção que soma, ao contrário de outros, quando se desenham entendimentos para obtenção de maiorias.
Em coligação com o PSD, o CDS-PP está no poder em mais de 40 autarquias, além dos governos regionais dos Açores e Madeira, a que acrescem 6 câmaras municipais conquistadas em listas próprias e a presença no Parlamento Europeu. O CDS-PP já fez parte de 6 governos de coligação, o último dos quais liderado por Pedro Passos Coelho e Paulo Portas, superando mais uma bancarrota, com os 2 partidos a vencerem as legislativas em 2015. À direita, o CDS-PP significa experiência, credibilidade e confiança, como mais ninguém.
Esta semana, mais de 50 quadros – ex-presidentes, governantes e deputados, independentes ligados ao setor social, empresarial e do trabalho e representantes das novas gerações – reuniram em Lisboa, preparando esse caminho. Pessoas como Paulo Portas, Manuel Monteiro, Assunção Cristas, Cecília Meireles, António Lobo Xavier, Adolfo Mesquita Nunes, Francisco Mendes da Silva, João Almeida, Telmo Correia, Nuno Fernandes Tomaz, José Diogo Santiago, Leonardo Mathias, Nuno Magalhães, José Theotónio, Bruno Bobone, Luis Nobre Guedes, Pedro Mota Soares, Ana Rita Bessa, Vasco Weinberg, Luis Queiró, José Luís Cruz Vilaça, João Pedro Tavares, Pedro Morais Soares, Francisco Krey, Ricardo Pinheiro Alves, Isabel Galriça Neto, Catarina Araújo, Artur Lima, Rui Barreto, José Manuel Rodrigues, Inês Montargil, João Varandas Fernandes, Vieira e Brito, Domingos Doutel, Duarte Nuno Correia, Pedro Sancho, António Marinho, Maria Luísa Aldim, Ana Clara Birrento, Helder Amaral, João Rebelo, João Condeixa, Gabriel Osório de Barros, Celeste Cardona, Pedro Moutinho, Raquel Paradela, José Bourbon Ribeiro, Diogo Belford, Francisco Camacho e Tomás Amaro Monteiro.
Outros se seguirão, num caminho que será feito com todos.
Obviamente que uma Direita assim, faz falta a Portugal.