11 Ativistas do Climáximo detidos depois de bloquearem o trânsito na Avenida Duarte Pacheco

O grupo defende que “é urgente travar este sistema que nos leva premeditadamente para o colapso climático e social”.

11 Ativistas do movimento ambientalista Climáximo, acabaram detidos esta quinta-feira, após bloquearem o trânsito na Avenida Engenheiro Duarte Pacheco, em Lisboa, acabando assim por cortar um dos acessos ao túnel do Marquês.

Numa nota enviada às redações, o grupo ativista defende que “o único plano para travar a guerra é travar a normalidade”.

“Se todas as instituições colocam em risco as condições de vida dos portugueses, a normalidade tem de ser parada para se agir em emergência”, reivindica o grupo em comunicado.

Uma dezena de jovens, pertencentes ao grupo, envergando coletes refletores, sentaram-se na estrada, em fila, impedindo assim a circulação de trânsito, numa das entradas para o túnel do Marquês de Pombal, em plena hora de ponta. Outros dois penduraram-se no viaduto com uma faixa onde se lia “governos e empresas declaram guerra à sociedade e ao planeta”.

Os ativistas sublinham que, “passando uma conferência de clima sem qualquer acordo vinculativo, presidida pelo executivo de uma petrolífera a sociedade não pode voltar à complacência da marcha rumo ao abismo”.

“É urgente travar este sistema que nos leva premeditadamente para o colapso climático e social, provocando um diálogo da sociedade com agência para mudar e colocar a crise climática, os cuidados e o apoio social, no centro da discussão política”.

Alguns condutores saíram dos carros e tentaram arrastar os manifestantes para o passeio.

Cerca de 1h30 depois elementos da Polícia de Segurança Pública (PSP) acabaram por deter os jovens que se encontravam a bloquear o trânsito.

A circulação apenas foi retomada depois de os Bombeiros Sapadores de Lisboa terem retirado os dois ativistas que permaneciam suspensos no viaduto superior da Avenida Duarte Pacheco.