Segundo avançam os dados provisórios, da Guarda Nacional Republicana (GNR), em 2023, o furto da azeitona mais que duplicou em relação ao período homólogo do ano passado.
Conforme mostram os dados, a que a Agência Lusa teve acesso, em relação ao mesmo período de 2021, o furto de azeitona mais do que quadruplicou.
Até 12 de novembro deste ano, a GNR já tinha registado 102 furtos de azeitona, enquanto, em todo o ano de 2022, foram apenas denunciados 42 e, em 2021, um total de 24.
Os dados divulgados pela Guarda apontam também que, os meses com maior número de furto de azeitona, este ano, ocorreram em outubro, com 54 denúncias, e, nos primeiros dias de novembro, foram registados 31 casos.
A GNR sublinha que estes dados são ainda provisórios, sendo que se encontra a decorrer, até 31 de dezembro, a operação “Campo Seguro 2023”, que visa o patrulhamento, fiscalização e sensibilização nas explorações agrícolas e florestais para prevenir a criminalidade e os furtos, bem como possíveis situações de tráfico de seres humanos.
No decorrer desta operação, a Guarda já realizou mais de 1.300 ações de sensibilização, que chegaram a cerca de 6.000 cidadãos, tendo como objetivo informar as comunidades rurais sobre medidas de prevenção e proteção contra furtos associados às explorações agrícolas e florestais, com especial incidência sobre o furto de azeitona.
Esta força de segurança refere também que, para fazer face à criminalidade transfronteiriça, são “efetuadas ações de controlo e fiscalização do transporte de produtos agrícolas e florestais nos pontos de passagem da fronteira terrestre, em coordenação com a Guardia Civil”.
A GNR aconselha a população a evitar deixar utensílios da apanha de azeitona, assim como a azeitona colhida no olival, durante o período noturno, sem segurança e informe a GNR de qualquer movimento de pessoas ou viaturas suspeitas na proximidade dos olivais e lagares.