Depois de um ano complexo a nível político, para os portugueses, que culminou na demissão do primeiro-ministro, o que poderá acontecer a seguir? “Portugal tal como os mapas de nascimento de um país, são complexos e necessitam de conhecimentos de História, devido, no caso de Portugal, às batalhas e ao célebre momento em que o Rei D.Afonso Henriques colocou a bandeira em Guimarães e disse: ‘Isto é Portucale’ a 26 de junho de 1128, e ainda a Batalha de Mamede a 24 de junho de 1128. Em ambos o signo solar é Caranguejo. Mas, não vivemos em monarquia e podemos usar o mapa natal, que é o meu caso, do Mapa de Implementação da República a 5 de outubro de 1910. Neste caso somos do signo de Balança com ascendente em Escorpião, e não me querendo alargar na explanação deste mapa, mas sim observá-lo como forma de entender os ciclos que estamos a viver em Portugal. Após a quadratura intensa de Plutão em Capricórnio nos últimos anos ao Sol do nosso país em Balança, provocando alterações constantes nas estruturas do poder, trazendo forte impacto ao povo, representado pela Lua em Escorpião numa casa 12”, começa por dizer Isabel Guimarães, astróloga profissional há mais de 20 anos, com certificação internacional, com o CAP da ISAR, fundadora e presidente da única Associação Portuguesa de Astrologia, ASPAS desde a sua criação em 2012.
“Posso dizer que o sacrifício constante, as duras dificuldades que sentimos se ligam a uma forte resiliência de um povo antigo que tem na sua memória a luta pela sobrevivência. Este aspeto em oposição a Saturno que este último entrou em Peixes a 7 de março de 2023 e manterá esta posição até 2025, apesar do aspeto positivo de sabermos no caos encontrar a ordem de um povo unido, com capacidade de se reinventar, o poder, as empresas, principalmente as mais antigas, entram em colapso com a nova ordem de união que procuramos resgatar de tempos de outrora. De salientar que as eleições em Portugal, após a dissolução do Governo pelas razões que todos conhecemos, e de salientar que o Governo do PS foi eleito nas duas últimas vezes, com Mercúrio Retrógado, algo bastante difícil para se poder manter. Vamos a votos numa lua nova de Peixes”, continua a astróloga. “Algo, que por um lado traz a vontade de um povo farto de sacrifícios provocado por um suposto poder se aproveitar da nossa resiliência, para mudar, trazer algo novo e ativar o regente da Lua e do ascendente, com a entrada ao fim de 248 de Plutão no signo de Aquário. Este dia 10 de março, pode também trazer a desilusão de um povo exausto de tanta mentira e ilusão (Neptuno regente da Lua) que esquece até de ir votar, e podermos ter uma taxa de abstenção maior que o habitual”, observa. “Vai depender da capacidade deste Plutão, acreditar que unidos conseguimos mudar, até porque, Úrano regente de Plutão, em Touro desde 2018, com a união de Júpiter a este planeta é indicador de uma profunda mudança em prol dos valores de um povo, creio que aqui todos sabemos o ADN de Portugal, que a cada dia precisa de ser vincado e relembrado que é o povo que tem voz a quem colocamos a governar”.
“O governo de Portugal, dito anteriormente, se observarmos o Sol, passa por saber media, equilibrar, usar a justiça, diplomacia e capacidade de saber olhar o outro (povo) em prol da justiça. Será que nos lembramos de quem algum dia no poder em Portugal usou as qualidades deste Sol?”, questiona. “Deixo para o leitor, sem entrar em dogmas. Ainda antes das eleições teremos muitas provações, confusões e ilusões, que podem trazer fortes revoluções. Para além de Portugal não posso esquecer que dependemos da Europa, esta que se debate diariamente com guerras desmedidas que afetam todo o povo europeu, e claro mundial”.
“Em fevereiro com a união de Marte/Plutão podemos ter acentuado estes problemas que vivemos nos últimos anos, e trazer um forte abalo, com a continuidade da guerra numa escala superior, e um poder aceder de forte sentido de luta. No entanto, podemos ter por outro lado a capacidade de negociar, encontrar a paz, e usarmos a capacidade que temos de ADN de vivermos em união. Seja como for que este aspeto astrológico seja vivido, com certeza será um forte abalo à forma como vivemos. Para Portugal, claro que irá afetar, principalmente os acordos que temos quer a nível europeu como interno, podemos ver coligações, como de repente essas mesmas trazer a sua rutura devido ao poder desmedido”, avisa a diretora e fundadora da escola Faces Isabel Guimarães desde 2007, entidade certificada pela DGERT desde 2015.
“As grandes empresas, principalmente as mais antigas, numa luta com grupos financeiros que falham com palavra, ou buscam dissolver os acordos. Como disse antes a dupla Úrano/Júpiter em Touro encontra Saturno no mapa que estou a usar de Portugal, o que não se prevê mudanças rápidas, com os necessários e urgentes recursos (Touro) que o povo precisa, precisamos de um governo que ao ser eleito, o povo primeiro vá votar, e segundo procure escolher aquele (se possível) que procure viver na realidade, e saiba escutar o povo, será que temos? Vejamos como este Saturno nos pode ajudar”, avança, concluindo: “Precisamos de dissolver estruturas para criar novas e com um líder com fortes ideologias que resgatem o ADN português, sem extremismos, sem ilusões, sem colocar o poder pessoal em frente do poder de representar o nosso povo. Dignificar o signo solar de Portugal na implantação da República, Balança”.