As autoridades locais avançaram que o número de mortes, na sequência do sismo que abalou a costa ocidental do Japão, na passada segunda-feira, aumentou de 64 para 73.
A maior parte das mortes ocorreram na cidade de Wajima, com 39 mortes, e na de Suzo, com 23. As restantes foram registadas em Nanao, Anamizu, Noto, Hukui e Shika.
A estação televisiva NHK aponta que mais de 300 pessoas ficaram feridas, 20 delas em estado grave, e que as autoridades japonesas alertam que o número de vítimas pode vir a aumentar, sendo que muitas pessoas continuam presas nos escombros após o desmoronamento de dezenas de casas.
As autoridade locais referiram ainda que a situação pode detorar-se nos próximos dias devido às chuvas.
Algumas áreas ficaram instáveis devido ao terramoto, que ocorreu na segunda-feira às 16:10 locais (07:10 em Lisboa), e que atingiu, com uma magnitude de 7,5 na escala de Richter segundo o Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS) e 7,6 de acordo com a JMA, a costa ocidental do Japão, tendo o alerta de tsunami sido acionado durante as 18 horas seguintes.
As operações de salvamento também estão em dificuldades devido às contínuas réplicas, destroços nas estradas, e mesmo com muitos acessos danificados.
Na quarta-feira, o Ministério do Território do Japão afirmou num comunicado que cerca de 100 hectares na província de Ishikawa foram inundados pela subida do nível do mar devido ao terramoto.