Alexei Navalny anunciou esta segunda-feira que foi novamente colocado em isolamento solitário durante uma semana. O opositor russo foi recentemente transferido para uma remota colónia penal no Ártico.
Navalny chegou a este novo centro de detenção localizado em Yamalo-Nenetsia no final de dezembro, depois de uma longa transferência durante a qual os seus familiares não tiveram notícias. O processo causou receios no exterior.
Os seus apoiantes afirmaram que as autoridades da Rússia procuram isolá-lo ainda mais, no período que antecede as eleições presidenciais de março, nas quais a vitória do líder do Kremlin, Vladimir Putin, é dada como certa.
Alexei Navalny anunciou esta semana nas redes sociais que lhe foram concedidos sete dias de isolamento por não se ter identificado corretamente, uma medida tomada no momento da sua “libertação da quarentena”, data que não especificou.
O ativista de 47 anos, “inimigo número um” do presidente russo, cumpre uma pena de 19 anos de prisão por extremismo. Nos países ocidentais, as suas condições de detenção e, em particular, as suas consequências no seu estado físico, são fortemente denunciadas.