Os bancos emprestaram mais de sete mil milhões de euros às famílias com a finalidade de consumo nos primeiros 11 meses do ano. Trata-se do valor mais elevado desde, pelo menos, 2013, quando o Banco de Portugal começou a compilar os dados.
A contribuir para este aumento esteve a concessão do crédito para a compra de automóvel, que aumentou quase 8% para 2,64 mil milhões de euros entre janeiro e novembro.
Embora os financiamentos através de locação financeira ou ALD tenham recuado, os empréstimos com reserva de propriedade de automóveis novos e usados aumentaram, sobretudo no que diz respeito aos carros em segunda mão, que registou um aumento de 11% para 2,02 mil milhões.
Também o crédito concedido através do cartão de crédito e outras facilidades contribuiu para esta evolução, tendo aumentado mais de 4% para 1,21 mil milhões de euros no mesmo período.
Por seu lado, o crédito pessoal contraiu mais de 5% para 3,2 mil milhões de euros, com a finalidade de outros créditos pessoais (sem fim específico, lar, outras finalidades) a cair 5,7% para 3,08 mil milhões. Os empréstimos com a finalidade de Educação, Saúde e Energias Renováveis tiveram um aumento de 0,83%.