Ativistas da Greenpeace pendurados em Museu de Madrid

O grupo tem vindo a promover vários protestos contra Israel e contra o conflito que assola a Faixa de Gaza.

Um grupo de ativistas da Greenpeace está a manifestar-se em Madrid contra a guerra em Gaza.

Os ativistas escalaram, esta quarta-feira, o Museu de Arte Rainha Sofia, no centro da capital espanhola.

O grupo tem vindo a promover vários protestos contra Israel e contra o conflito que assola a Faixa de Gaza.

Quatro ativistas subiram ao Museu de Arte Rainha Sofia e hastearam uma tarja de grandes dimensões, que mostra a imagem de um jovem com uma expressão de sofrimento, onde se pode ler “Conseguem ouvir-nos?”.

Os ativistas acabaram por exibir outra tarja onde se encontra escrito: “Cessar-fogo já”.

A Greenpeace, entretanto, já se manifestou nas redes sociais: “Cessar-fogo em Gaza já. Subimos à fachada do Museu Reina Sofia para expor uma obra gigante do artista OBEY. A imagem, com quase 60 m2, adapta uma fotografia tirada em Gaza pelo repórter palestiniano Belal Khaled com uma mensagem: “Conseguem ouvir-nos?”.

A ONG afirma ainda que, duas horas após a subida dos ativistas, muitos transeuntes ainda aplaudem a ação.

“Um  cessar-fogo permanente, incondicional e imediato; um afluxo maciço de ajuda humanitária; a libertação de todas as pessoas detidas de forma ilegal ou arbitrária e progressos no sentido de uma paz justa e duradoura que respeite o direito internacional”, defende o grupo.

O diretor do museu, Manuel Segade, citado pelo jornal espanhol ABC, refere que o que o deixa mais “irritado” é o facto de os ativistas estarem a correr perigo.

“Eles estão a subir a uma altura considerável e é uma estrutura de vidro que tem uns cabos de tensão muito específicos. Estou francamente preocupado com o que lhes possa acontecer e com os danos que possam causar à própria estrutura, mas é tudo”, afirma o responsável.

Uma equipa de bombeiros já subiu até à altura onde se encontram os ativistas, mas pelas 9h50 os mesmos ainda não tinham sido retirados. No entanto, o diretor do museu conta à ABC que já chegou a acordo com os responsáveis pelo protesto para que a faixa seja retirada.