Quatro em cada 10 portugueses querem comprar uma viatura nos próximos três anos

Os inquiridos estão dispostos a pagar, no máximo, 28.550 euros por uma viatura.

Um estudo realizado pela ACAP (Associação Automóvel de Portugal), por nome de “Consumer Insights — Tendências do consumidor português na aquisição e utilização de produtos e serviços automóveis”, chegou à conclusão de que cinco em cada 10 pessoas querem uma viatura nova, 30% planeiam comprar uma semi-nova e 20% querem uma viatura usada.

O estudo, que foi baseado num inquérito, entre 13 de novembro e 12 de dezembro, de onde se obtiveram mais de seis mil respostas, considera que os inquiridos, que afirmaram querer comprar um veículo novo, 70% procuram um elétrico ou híbrido.

Daqueles que procuram um veículo semi-novo, 70% preferem, também, optar por um elétrico ou híbrido. No caso dos veículos usados, apenas 40% desejam comprar um elétrico ou híbrido.

Os inquiridos estão dispostos a pagar, no máximo, 28.550 euros.

Quatro em cada 10 pessoas da geração X (entre os 40 e os 60 anos), tencionam comprar uma viatura nos próximos dois a três anos, sendo que dois em cada 10 pretendem fazer a compra no prazo máximo de um ano.

60% dos inquiridos, da geração X, querem uma viatura nova, 30% desejam uma semi-nova e apenas 10% pretende comprar uma usada.

Entre os critérios de escola desta geração, está o preço e tecnologia, proximidade do concessionário/oficina e preço de manutenção.

O estudo considera que 40 % dos consumidores da geração X, compram diretamente no site do fabricante e 40% num concessionário.

No caso dos millenials (25-40 anos) quatro em cada 10 deseja comprar um carro nos próximos dois a três anos e um em 10 quer adquirir um no prazo de um ano. Destes, 30% querem optar por uma viatura nova, 40% por uma semi-nova e 30% por um veículo usado.

Na hora de comprar, os millenials valorizam o preço, eficiência energética e o preço de manutenção. Mais de metade (60%) dos inquiridos desta geração compra diretamente no site do fabricante, 30% num concessionário e 10% num retalhista ‘online’.

O estudo indicou também um conjunto de recomendações ao setor, como o desenvolvimento de um modelo operativo centrado no cliente, investir na transformação de dados em conhecimento e explorar alianças estratégicas com diferentes parceiros.

Neste âmbito, foram inquiridos, em Portugal, 5.432 clientes de concessões e 616 consumidores. A maior parte dos inquiridos é do sexo masculino (68%) e está entre os 40 e os 60 anos (57%).