Fundação Gramaxo abre museu e quinta na Maia

Criada em 2013, a Fundação Gramaxo nasceu com o fito de recuperar e abrir ao público a Quinta da Boa-Vista, que pertence à família desde o século XVII.

Desenhado pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira, o Museu da Fundação Gramaxo, localizado na Quinta da Boa Vista, uma propriedade privada de oito hectares no centro da Maia, irá abrir ao público na próxima quinta-feira, com duas exposições: uma contemporânea, com 15 artistas, e outra com o espólio da família.

A inauguração deste novo espaço procura delinear já o seu perfil, valorizando a coleção de pintura e artes decorativas da mãe do diretor da fundação, Jorge Gramaxo, num esforço para acompanhar o que vai surgindo de novo no campo das artes. O objetivo é acolher duas a três exposições temporárias de arte contemporânea por ano.

À semelhança do que acontece na vizinha Fundação de Serralves, o diretor deixou claro que, além do museu, a Fundação Gramaxo vai colocar à disposição da comunidade o espaço exterior da Quinta, que terá entrada gratuita todos os dias da semana.

«Podem vir ler um livro, passear ou até fazer um piquenique», asseverou Jorge Gramaxo. «Sempre tivemos uma ligação com a comunidade que nos rodeia. Pretendemos enriquecer essa ligação. Por isso, vamos abrir os muros», acrescenta o diretor-geral da Fundação.