1945-2025. O homem que fez da Dom Quixote a grande editora portuguesa.
Fundou os Beach Boys em 1961 com os seus irmãos Carl e Dennis, o primo Mike Love e o amigo Al Jardine. Era considerado um dos maiores compositores dos EUA.
Num cruzamento avassalador de testemunhos, cartas e outros documentos, a nova biografia de Herberto Helder vale por si só como o retrato de um espírito voraz, denso e contraditório, cheio de argúcias, de perversidade e de um génio maiúsculo. Afinal, o homem era maior do que o seu mito.
1944-2025. Morreu, aos 81 anos, o Orfeu do mundo do fotojornalismo.
Professor universitário no México, deu aulas em Yale, Princeton e Stanford, mas Villoro é acima de tudo um tremendíssimo escritor, e no seu mais recente livro quis fazer a crónica de um momento de transformação da própria humanidade.
Morreu na passada sexta-feira, aos 81 anos, o mais aclamado fotógrafo documental dos nossos dias, alguém que se bateu pela denúncia da modernidade e da forma como esta tem levado à dissociação entre o homem e a natureza, condenando a própria vida no planeta.
Quase adolescente, lá na favela era uma espécie de Billy The Kid.
1935-2025. O ex-presidente uruguaio foi um feroz crítico do consumismo.
Eis-nos sobre o centenário do Libertino, o mais insolente dos nossos polemistas, um cronista e crítico ferocíssimo, e o editor que delineou a estratégia de contraponto, um modo de resistência e desacato que inspirou aquilo que, nas últimas décadas, de melhor se fez na edição independente.
Cora Sue Collins apareceu em 50 filmes em 13 anos, e pôs fim à carreira ao ser assediada por um argumentista.
O cardeal recordou o dia em que o Papa Francisco lhe pediu para ser o camerlengo. Estavam a regressar a Roma da Jornada Mundial da Juventude de 2019, no Panamá, e Francisco fez-lhe a pergunta na classe executiva.
1921-2025. Morreu, aos 104 anos, uma das sobreviventes das WAVES.
Saiu novo número da revista de poesia, desta vez com atenção pelos mais novos, os habituais deslumbramentos fictícios, tendo a encomenda ficado a cargo de um só antologiador, que veio impingir o elenco da sua preferência na última década e meia, numa composição ziguezagueante, desnorteada, oferecendo-nos outra manifestação de pechisbeque
Depois de um dilacerante livro de memórias sobre o cancro que lhe foi diagnosticado em 2014, Boyer notabilizou-se como uma das autoras norte-americanas que melhor tem sabido confrontar os tabus sociais da nossa cultura