Na passada segunda-feira, dia 29 de janeiro, decorreu, no Palácio da Cidadela de Cascais, a Cerimónia de Abertura da Capital Portuguesa do Voluntariado.
Cascais é o primeiro município vencedor deste título, que consiste numa iniciativa da Confederação Portuguesa de Voluntariado, com o objetivo de promover e valorizar o voluntariado em Portugal. Mais concretamente, pretende: 1. Motivar, inspirar e incentivar os municípios portugueses a investir no desenho e implementação de planos estratégicos e programas de voluntariado que promovam a qualidade e o impacto do trabalho voluntário a nível local; 2. Reconhecer e valorizar municípios portugueses que estão a fazer um bom trabalho no apoio aos seus voluntários e organizações promotoras de voluntariado, e que tenham planos de crescimento e desenvolvimento na área do voluntariado, planos que sejam concretos, credíveis, e focados na qualidade e sustentabilidade do voluntariado a longo prazo; 3. Aproximar voluntários e organizações promotoras de voluntariado e outros agentes da sociedade civil a quem cria políticas locais, na causa comum de celebrar e valorizar o voluntariado local; 4. Promover o voluntariado como um exercício de cidadania ativa, de solidariedade e de dádiva, na construção do bem comum.
O Município constitui um exemplo a nível nacional na área do Voluntariado. O concelho reconheceu o trabalho de 104 organizações promotoras de voluntariado, que desenvolveram 719 Projetos de voluntariado, incluindo 17.274 voluntários que realizaram cerca de 1 260 564 horas de voluntariado.
Ao longo de todo o ano, são desenvolvidos projetos na área Social, Juventude, Ambiental, Bem-Estar Animal, Proteção Civil, Corporativo, entre outras. O município reconhece e valoriza os seus voluntários e realiza, anualmente, o Festival do Voluntariado, juntando todos aqueles que contribuem para esta causa.
O voluntariado em Cascais está consolidado e responde a muitas necessidades de toda a comunidade e atinge com sucesso muitos objetivos direcionados para a comunidade jovem.
Inserem-se numa política de Juventude mais vasta, que coloca o jovem de Cascais no centro da ação e que contribui para uma cidadania ativa que os ajuda a não adormecerem no jargão de que são o futuro, para cada vez mais assumirem de plenos direitos e responsabilidade de que são de facto o presente.
É de relembrar que Cascais foi um exemplo nacional na Jornada Mundial da Juventude e, sobretudo, no combate à pandemia, quer nos centros de testes, de vacinação e centros de vacinação, quer na distribuição de comida, alimentos ou medicamentos e bens de primeira necessidade. Os nossos Voluntários estiveram em força e em carinho. Eu não tenho dúvidas de que tal acontece, também, porque as redes formadas pela democracia colaborativa permitiram dar uma resposta com capilaridade e proximidade. Ao mesmo tempo, também não tenho dúvidas de que a mobilização para a ação promovida pela dinâmica da Democracia Participativa, o sentido de missão para o bem comum, foi decisivo para que uma geração inteira de jovens e menos jovens se voluntariassem para estar na primeira linha de apoio aos mais fragilizados, num verdadeiro diálogo intergeracional.
Tem ainda cumprido outros dois desígnios de capital importância, a de combater o populismo e o radicalismo cada vez mais presente na sociedade portuguesa para além de reforçar mecanismos de escrutino e de aumentar a transparência da gestão da res-publica.
Em Cascais, voluntariado é cidadania.
Cascais tem presente ao assegurar que tem futuro
Na área do Voluntariado o Município de Cascais constitui um exemplo a nível nacional.