Pelo menos 112 pessoas morreram na sequência dos incêndios florestais no Chile. O novo balanço foi anunciado na madrugada desta segunda-feira pelas autoridades do país, acrescentando que os bombeiros continuam a combater cerca de 40 incêndios ativos.
“Temos de dizer, com a informação recebida dos serviços forenses, que há 112 pessoas mortas, 32 corpos identificados”, disse, em conferência de imprensa o porta-voz do Ministério do Interior chileno.
As autoridades chilenas salientam que esta é a maior emergência natural desde o terramoto de 2010, que provocou 525 mortos e milhares de feridos no sul do país. Na sequência dos incêndios, o Presidente chileno impôs o estado de exceção para “ter todos os meios necessários”.
Uma onda de calor atinge atualmente o sul da América Latina, em pleno verão, provocando incêndios florestais. A onda de calor ameaça Argentina, Paraguai e Brasil nos próximos dias.
A UE, através do Alto-Representante para os Negócios Estrangeiros já ofereceu ajuda ao Chile para o combate aos incêndios.
“O Chile enfrenta mais uma vez incêndios devastadores com inúmeras mortes. Transmito o meu apoio e solidariedade ao Governo e ao povo chileno, a UE está pronta para colaborar e fornecer ajuda nestes tempos difíceis”, escreveu Josep Borrell na rede social X.