A AD não esconde: quer mesmo mudar

O país está num caos: na saúde, na educação, na habitação, no poder de compra e em tantas outras áreas.

A pouco mais de três semanas das eleições legislativas e pese embora ainda não tenhamos entrado no período oficial da campanha eleitoral, são já notórias diversas certezas, que nos vão chegando quer pelas intervenções diárias dos diversos líderes partidários e pelas propostas que vão apresentando, quer, e de forma preferencial, pelas prestações de cada um nos debates televisivos realizados.

E, aqui, há claramente dois campeonatos. O primeiro, aberto a todos e que é disputado, sobretudo, pelos partidos de nicho. E, depois, um segundo, onde jogam apenas Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos, únicos candidatos a ocupar o lugar de primeiro-ministro.

E, aqui, há poucas dúvidas – mesmo para os que não querem este desfecho.

Luís Montenegro e o projeto político proposto pela AD estão a anos-luz de distância de Pedro Nuno e do PS, que mais não se tem revelado, ao longo das últimas semanas, como o herdeiro de uma governação falhada. Com uma prestação que se limita a tentar validar e a explicar os erros que nos levaram ao estado em que nos encontramos, Pedro Nuno Santos tem surpreendido até aqueles que à esquerda (mesmo a mais radical) nele tinham uma espécie de líder de uma nova vaga.

A Aliança Democrática, que é muito mais do que um projeto partidário (note-se a quantidade – e a qualidade – dos independentes que compõem as listas de deputados, pelos diversos círculos eleitorais, bem assim como tantos que se juntaram para elaborar o programa da AD), é o único projeto a demonstrar e a assumir, de forma descomplexada, uma verdadeira ambição reformista para o país.

Mais: a AD é a única que apresenta um programa verdadeiramente transformador, com medidas que dão resposta às preocupações da generalidade dos portugueses, cedendo, pela positiva, a medidas que açambarcam visões vindas da direita ao centro-esquerda.

De forma descomprometida com rótulos, mas sempre rejeitando populismos, ao contrário do PS, cada vez mais encostado à extrema-esquerda, a AD coloca em áreas como a educação, a cultura e a ciência os verdadeiros motores do país, porque de verdadeiros motores do indivíduo se tratam, sendo mesmo o único projeto dos que se apresentam a eleições que rejeita expressamente qualquer tipo de radicalismo.

Mas, tão ou mais importante do que isto, impressiona perceber que a AD é a única a falar de uma coisa tão simples, tão singela, mas tão reveladora porque essencial: é o único projeto que coloca em primeiro lugar das suas preocupações o bem-estar do indivíduo e das famílias.

É notório: enquanto todos os outros partidos falam do Estado a toda a hora, Luís Montenegro e a AD falam, de forma constante e exaustiva, das pessoas. E isto faz toda a diferença.

Preocupada em tornar a sociedade numa sociedade mais justa e solidária, em que todos sejam respeitados e os mais vulneráveis alvo de atenção redobrada, a AD quer valorizar o trabalho, o mérito e a dedicação. Quer-nos livrar das amarras que os últimos anos nos impuseram, dando um verdadeiro salto em frente.

Depois nos oito anos de governação de António Costa, o país está num caos. Um caos na saúde, na educação, na habitação, no poder de compra e em tantas outras áreas. Um caos que é preciso resolver, com urgência, seriedade e determinação. Precisamos de um governo competente, comprometido apenas com Portugal e os portugueses. E o único caminho para este fim é um e apenas um: o voto na AD e em Luís Montenegro. l

Advogado, Vereador do Urbanismo e Inovação da C.M. Braga