Um movimento de Guardas Prisionais cumpre, esta quinta-feira, uma vigília frente ao Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL). Haverá, também, “uma marcha fúnebre” até ao Ministério da Justiça.
A iniciativa começa pelas 14h00 e é previsto depositar à porta do Ministério da Justiça (MJ) um caixão, fazendo referência ao “velório/enterro do Corpo da Guarda Prisional”, para exigir melhor condições de trabalho, nomeadamente a equiparação ao suplemento de missão que foi atribuído à Polícia Judiciária (PJ).
A iniciativa é promovida por um movimento não sindicalizado de guardas, e conta com o apoio do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) e da Associação Sindical de Chefias do Corpo da Guarda Prisional (ASCCGP).
“Queremos saber o porquê da diferenciação com o suplemento de missão atribuído à PJ, se [a ministra] sabe qual a missão do corpo da guarda prisional, se conhece algo mais penoso do que trabalhar num estabelecimento prisional sem condições de trabalho nem efetivo. E vamos exigir que alguém da parte do Ministério [da Justiça] nos dê uma resposta”, lê-se numa nota.