O padre de Viseu, acusado de tentativa de coação sexual agravada e aliciamento de um menor para fins sexuais, foi condenado, esta segunda-feira, a um ano e 11 meses de prisão, com pena suspensa.
Segundo a sentença, a pena fica suspensa por um período de três anos com a condição, sujeita a regime de prova, de o padre frequentar um programa para agressores sexuais de crianças e jovens, e ser submetido a avaliação psicológica ou psiquiátrica.
Luís Miguel Costa foi ainda condenado à pena acessória de proibição de exercer profissão, emprego, funções ou atividades públicas ou privadas cujo exercício envolva contacto regular com menores, além do pagamento de 10 mil euros à vítima por danos não patrimoniais.
Recorde-se que o padre, segundo a acusação do Ministério Público, convidou um adolescente de 14 anos para se encontrar consigo numa casa de banho, onde o puxou para si e o tentou beijar na boca, gesto ao qual o jovem resistiu e evitou.
O MP referiu ainda que, “pouco depois”, o padre mandou “diversos SMS para o telemóvel do menor, aliciando-o para um encontro a fim de se relacionar sexualmente com ele”.