Um abaixo-assinado que já reunião cerca de 9.000 assinaturas até ao final da manhã desta terça-feira pede a exclusão de Israel da 60.ª edição da Bienal de Arte de Veneza.
“Nós, os subscritores, pedimos a exclusão de Israel da Bienal de Veneza. Com o mundo da arte a preparar-se para visitar o diorama de estados-nação no Giardini, dizemos que dar uma plataforma a arte que representa um Estado empenhado em atrocidades em curso contra palestinianos em Gaza é inaceitável. Não ao Pavilhão do Genocídio na Bienal de Veneza”, pode ler-se no primeiro parágrafo do documento.
“Enquanto o pavilhão israelita avança, o número de mortes genocidas em Gaza e na Cisjordânia aumenta diariamente. Enquanto a equipa de curadores israelitas planeia o seu “Pavilhão da Fertilidade”, que reflecte sobre a maternidade contemporânea, Israel já assassinou mais de 12 000 crianças e destruiu o acesso aos cuidados reprodutivos e às instalações médicas. Em consequência, as mulheres palestinianas fazem cesarianas sem anestesia e dão à luz na rua”, é referido no documento.
A 60.ª Bienal de Arte de Veneza vai decorrer a 20 de abril e 24 de novembro deste ano, sob o título de “Foreigners Everywhere” (“Estranhos por todo o lado), com curadoria do brasileiro Adriano Pedrosa.