O atleta português, Tiago Pereira, disse, na passada segunda-feira, ter cumprido “um sonho” de longa data, ao conquistar a medalha de bronze no tripo salto, nos Mundiais de pista coberta, tendo sido o seu melhor desempenho até então.
“Ainda estou a viver um momento mágico, ainda estou a assimilar, é um sonho que já tinha há muito tempo e incrível tê-lo realizado. Estou num momento incrível, estou superfeliz com o meu feito e por ter dado esta alegria aos portugueses e aos sportinguistas”, disse o atleta.
Tiago Pereira, que saltou 17,08 metros, admitiu que é “sem dúvida” o melhor que conseguiu alcançar, e que espera “continuar a melhorar e a progredir para poder prolongar este sonho”.
“E quem sabe, estar em Paris na luta pelas medalhas”, continuou o saltador, único português a alcançar uma medalha para Portugal nos Mundiais de pista coberta, tendo apenas sido suplantado por Hugues Zango, do Burkina Faso, e pelo argelino Yasser Triki.
Apesar de ainda não estar apurado para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, que se irão realizar este verão, o especialista em triplo salto sonha com feitos maiores, e garante que irá continuar a lutar com os maiores nomes da modalidade pela conquista de medalhas.
“Digo isto, e digo-o sempre alto e bom som, e passo-o aos meus colegas mais novos, que trabalho para ser o melhor do mundo. Não importa quem esteja, o objetivo é trabalhar: se falhar na minha conquista de ser o primeiro, vou ser segundo, se não, vou ser terceiro, como fui desta vez. Mas trabalho sempre com o objetivo de ser o melhor do mundo”, disse o atleta.
Esta medalha, para Tiago Pereira, de 30 anos, é uma grande recompensa e admite ser o “melhor atleta da sua geração”, no que diz respeito aos triplistas nacionais.
“Quem me conhece, sabe que sou muito transparente com o que penso. De todos os atletas com que cresci, até hoje tinha sempre os melhores feitos, apesar de não ter a medalha ainda e, sem querer desmerecer ninguém, isto é aquilo em que eu acredito e para o que eu trabalho e a prova está aqui. Sou o melhor atleta da minha geração” explicou.