A inflação homóloga nos países que compõem a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), medida pelo Índice de Preços no Consumidor (IPC), diminuiu de 6% em dezembro para 5,7% em janeiro.
Segundo os dados divulgados esta quarta-feira pela OCDE, a inflação global caiu em dois terços dos países, com as maiores descidas (mais de um ponto percentual) registadas na República Checa, Eslováquia, Hungria, Áustria e Islândia. A inflação situou-se abaixo de 3% (ou foi negativa) em 14 países da OCDE no mês em análise, em comparação com 11 países em dezembro.
A inflação sem produtos alimentares e energéticos (inflação subjacente) manteve-se “globalmente estável”, atingindo 6,6% em janeiro face aos 6,7%, e manteve-se superior à inflação global nos últimos nove meses consecutivos.
Já a inflação energética “tem sido negativa desde maio de 2023” e assim permaneceu em 23 países da OCDE. No entanto, revela a organização, a Turquia e a Colômbia registaram uma inflação energética superior a 25% no primeiro mês do ano. Já a inflação alimentar na OCDE “continuou a abrandar”, para 6,2% em janeiro em comparação com 6,7% de dezembro. Feitas as contas, diminuiu em três quartos dos países da OCDE e estava abaixo de 10% em todos os países, à exceção da Turquia.
Olhando para a zona euro, a inflação homóloga medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IHPC) manteve-se globalmente estável em 2,8% em janeiro, em comparação com 2,9% em dezembro. A inflação subjacente manteve-se globalmente estável, enquanto a inflação alimentar na zona euro diminuiu pelo décimo mês consecutivo, atingindo 5.4%.
Recorde-se que a estimativa provisória do Eurostat referente ao mês de fevereiro aponta para uma descida da inflação global da zona euro (para 2,6%) e da inflação subjacente, com uma descida lenta dos preços dos produtos energéticos.