Duas ativistas do grupo Climáximo partiram, esta sexta-feira, o vidro de um balcão do banco Santander em Lisboa, durante a manifestação do Dia Internacional da Mulher.
O grupo evoca ações feitas pelas “sufragistas”, para justificar as ações dirigidas contra o banco, que os ativistas acusam de “estar a financiar conscientemente o colapso climático”.
As duas ativistas, participantes da manifestação do Dia da Mulher, dirigiram-se à fachada do Santander e “calmamente partiram os vidros da montra, com recurso a martelos, à semelhança das ações das sufragistas na luta pela igualdade de género”.
Segundo, um comunicado do Climáximo, as duas ativistas, inicialmente detidas pela PSP, acabaram por ser libertadas devido à pressão das pessoas presentes, tendo a marcha prosseguido.
“O coletivo de justiça climática que tem o feminismo como um dos seus pilares indica que não haverá justiça de género até haver justiça climática, pois a crise climática afeta mais as mulheres, aumenta a violência física e sexual sobre as mulheres e exacerba as desigualdades existentes”, sublinha uma das participantes na manifestação.