Jorge Martín deu um amasso nos campeões do mundo

Miguel Oliveira atingiu 350,6 km/h em reta, mas faltou estabilidade em curva.

Jorge Martín puxou dos galões de vice-campeão do mundo e dominou o Grande Prémio de Portugal com a Ducati privada. Enea Bastianini (Ducati) foi segundo classificado e fez a volta mais rápida a uma média de 167,5 km/h, e Pedro Acosta (KTM) surpreendeu com a subida ao pódio na segunda de MotoGP. As dificuldades dos campeões do mundo começaram na corrida Sprint quando Bagnaia teve uma saída de pista e ofereceu a vitória a Maverick Viñales (Aprilia). O fim de semana de Miguel Oliveira começou com o 15.º tempo na qualificação e 12.º lugar na corrida Sprint. Foi dessa posição que largou para o Grande Prémio, onde foi o mais veloz ao atingir 350,6 km/h na reta da meta. Começou bem com várias ultrapassagens e chegou ao 9.º lugar, mas na luta com Bezzecchi seguiu em frente numa curva e perdeu três posições. “Tenho a certeza que seria sexto classificado. Foi a moto mais competitiva que tripulei no fim de semana”, disse no final. A  tarefa não está fácil para o piloto da equipa americana Trackhouse: “Foi uma corrida complicada. A equipa precisa de melhorar e de me dar uma moto melhor, neste momento não está a conseguir. Temos de continuar a trabalhar e não perder o ânimo”, disse o piloto, que ficou impressionado com o apoio. “O público foi fantástico, o único apoio que vi assim do público a um piloto foi com o Valentino Rossi. Não tenho palavras para descrever. É um privilégio contar com os melhores fãs do mundo. Gostaria de os ter brindado com outro resultado”. A próxima corrida é em Austin, nos EUA, a 14 de abril.