O novo modelo familiar vem reforçar a presença da Renault no competitivo segmento C. É um lançamento importante que assenta na modernidade, tecnologia e num grupo propulsor sustentável, temas onde a Renault está na linha da frente há vários anos. Aos requisitos da moda junta-se o bem-estar e a segurança dos ocupantes. O novo Scenic E-Tech foi recentemente distinguido como “Car of the Year 2024” por um júri europeu – a primeira geração Scenic também recebeu este prémio em 1997. Está disponível por encomenda com duas motorizações: 170 cv e 220 cv, e quatro níveis de equipamento: Evolution, Techno, Esprit Alpine e Iconic. As primeiras unidades começam a ser entregues em junho. A versão de entrada custa 40.690 euros (170 cv Evolution) e a mais cara custa 52.650 euros (220 cv Iconic).
A quinta geração do Scenic foi buscar inspiração ao concept Scenic Vision e manteve o conceito de “voiture a vivre” introduzido pela Renault há alguns anos. O Scenic original foi apresentado como um monovolume compacto, agora surge na forma de SUV (Sport Utility Vehicle), indo ao encontro da tendência do mercado, em 2023 o segmento dos SUV representou 48% das vendas de veículos novos. Independentemente da designação, podemos dizer que tem uma imagem moderna e marcante, nomeadamente na dianteira, e um toque desportivo na versão Esprit Alpine.
O primeiro Scenic era um “automóvel-casulo”, concebido de dentro para fora para satisfazer as necessidades dos clientes em matéria de espaço para passageiros e bagagem. A nova geração respeita essas premissas, só que com mais sofisticação e tecnologia, é o sinal dos tempos. O habitáculo foi concebido a pensar no conforto e bem-estar dos passageiros. A habitabilidade é das melhores do segmento, isso foi conseguido graças à plataforma elétrica, que permite colocar as rodas nos extremos, à longa distância entre eixos e à bateria compacta. Em resultado disso, os passageiros do banco traseiro têm espaço suficiente para as pernas e a bagageira tem boa capacidade: 545 litros na configuração normal e 1.670 litros com o banco traseiro rebatido. Ainda no interior, merece destaque o teto panorâmico em vidro Solarbay, o engenhoso apoio de braços traseiro, o sistema multimédia OpenR Link com aplicações Google de entretenimento e informação, e a assinatura sonora resultado da colaboração com o compositor Jean-Michel Jarre.
O Scenic E-Tech 100% elétrico assenta na plataforma AmpR Medium (é a mesma do Megane E-Tech) e tem um motor elétrico com dois níveis de potência: 170 cv (125 kW) e 220 cv (160 kW), que é alimentado por baterias iões de lítio de 60 kWh e 87 kWh. A velocidade máxima é de 150 km/h e 170 km/h e acelera de 0 a 100 km/h em 8,6 e 7,9 segundos, respetivamente. O consumo anunciado pela Renault é de 16,3 kWh a cada 100 quilómetros para a versão de 170 cv e de 16,8 kWh na versão de 220 cv. Posto isto, a autonomia é de 430 e 625 quilómetros. O novo Scenic é compatível com os sistemas de carregamento existentes nos postos de recarga rápida nas autoestradas e vias rápidas e no domicílio. Em termos práticos, podemos fazer uma viagem Porto-Faro com apenas uma paragem de uma hora (para almoço, por exemplo) ou duas paragens curtas de 30 minutos para recarregar a bateria. Da mesma forma, uma viagem de Lisboa a Serra Nevada pode ser efetuada em duas ou três paragens.
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Passando para a estrada, o condutor pode selecionar o modo de condução desejado entre Confort, Sport, Eco e Personal. Existe ainda a possibilidade de escolher o nível da travagem regenerativa adequado ao tipo de condução e de percurso. De salientar que a Renault concebeu um automóvel sustentável. Não utiliza terras raras no motor elétrico e não tem nenhum elemento em pele de origem animal.
