O universo de Kusama aterra em Serralves

Artista fundamental, que na década de 1950 fez parte das vanguardas nova-iorquinas, tendo trabalhado com figuras como Andy Warhol e Donald Judd.

Com 95 anos acabados de fazer, Yayoi Kusama é uma das mais influentes, irreverentes e profícuas artistas do Japão contemporâneo. Com os seus projetos de pintura, escultura e instalação imersiva, propõe-se «criar arte para curar a humanidade», embora as perturbações de ordem psicológica de que ela própria sofre tenham sido sempre uma das fontes de onde brota a sua inventividade e originalidade.

É esta artista fundamental – que na década de 1950 fez parte das vanguardas nova-iorquinas, tendo trabalhado com figuras como Andy Warhol e Donald Judd – que o Museu de Serralves agora apresenta ao público português, através da exposição Yayoi Kusama: 1945 – Hoje, uma colaboração entre o M+, de Hong Kong, a fundação portuense e o Museu Guggenheim de Bilbau.

«Com cerca de 160 trabalhos, incluindo pinturas, desenhos, esculturas, instalações e materiais de arquivo, esta exposição explora a carreira de Kusama desde os seus primeiros desenhos, feitos na sua adolescência durante a Segunda Guerra Mundial, às suas obras de arte imersivas mais recentes», descreve o museu. A retrospetiva divide-se em cinco temas: Autorretrato, Infinito, Acumulação, Conectividade Radical, O biocósmico, Morte e Força de Vida.