Eleições europeias: a importância de votar no Chega

Continuar a viver livre num país livre e verdadeiramente independente, apenas tem o Chega e o partido europeu por este representado, o ID.

Aproximam-se as eleições europeias. Eleições que os portugueses encaram com quase total desprendimento, sendo elas usadas apenas para que o eleitor manifeste o seu desagrado com o partido que no momento governe.

Mas fazem mal. E isto porque cada vez mais o parlamento europeu e a máquina burocrática de Bruxelas, esta tutelada pela Comissão Europeia, falam mais alto do que o parlamento português. Quer isto dizer que, a cada dia que passa, pesa mais na vida do cidadão português o voto que ele entrega nas eleições europeias do que aquele por ele entregue no dia das eleições nacionais.

Uma pequena introdução em palavras muito simples:

Os diversos partidos das nações europeias reúnem-se, em Bruxelas, segundo as suas afinidades ideológicas, nos chamados partidos europeus. Centrando-nos em Portugal e nos nossos três maiores partidos, temos o PSD (e o CDS) filiados no partido europeu PPE (Partido Popular Europeu); o PS no S&D (Socialistas & Democratas) e o Chega do ID (Identidade e Democracia). O PPE (EPP no acrónimo inglês) reúne os partidos democrata cristãos e alguns sociais-democratas. O S&D alberga partidos sociais-democratas e partidos socialistas. Finalmente, o ID congrega uma parte dos partidos conservadores e nacionalistas. O ECR (European Conservatives and Reformists) reúne os restantes partidos conservadores e nacionalistas (é o partido dos Fratelli d’Italia de Giorgia Meloni e do Vox de Santiago Abascal, não contando com nenhum partido português inscrito).

Ora bem: destes partidos europeus dois há que acerrimamente defendem uma europa federal, comandada de forma firmemente centralizada a partir de Bruxelas, ou seja, uma Europa em que todas as nações perderão a sua identidade e autonomia passando a ser comandadas pela máquina de Bruxelas. São esses partidos europeus o PPE e o S&D, em Portugal representados, respetivamente, pelo PSD (e CDS) e pelo PS.

Pelo contrário, dois partidos europeus há que, reconhecendo as virtualidades de uma União Europeia, pretendem que ela se limite à sua versão inicial da Europa das quatro liberdades (livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais), aceitando o euro como moeda única europeia mas que, no que respeita ao processo de construção europeia, se ficam por aí. Esses partidos defendem uma Europa das Nações, em que estas mantêm as suas raízes, tradições, modos de viver mas, sobretudo, o primado das suas leis e da sua Constituição. Ou seja, em Portugal quem legisla são os deputados em que cada português votou nas eleições legislativas e não uns burocratas sem rosto sentados em Bruxelas.

Os partidos europeus que defendem esta visão da Europa são o ID e o ECR. E quem representa em Portugal o ID é o Chega.

A escolha é simples: quem, em Portugal, pretender ser um mero número em Bruxelas, pode votar no PSD, CDS ou PS.

Mas quem pretender continuar a viver livre num país livre e verdadeiramente independente, apenas tem o Chega e o partido europeu por este representado, o ID.

Daí, a crescente importância das eleições europeias. Serão elas a determinar quem presidirá à Comissão. E desalojar a Senhora von der Leyen da presidência da Comissão é de uma premente urgência. Disso dependerá muita coisa, desde a preservação da nossa identidade e da nossa liberdade, até ao ressurgimento da nossa classe média. Como veremos na próxima semana.