Em Portugal e na UE estarão em confronto duas visões da Europa. Duas visões inconciliáveis e radicalmente distintas.
Continuar a viver livre num país livre e verdadeiramente independente, apenas tem o Chega e o partido europeu por este representado, o ID.
Os partidos tradicionais nasceram para a mera gestão quotidiana e não para refundar. E é esse o cerne da questão.
O Chega tem vindo a apelar para que seja aproveitada a larga maioria de Direita saída destas eleições para levar a cabo as reformas de que toda a gente fala
Luís Montenegro e o seu núcleo duro estão a fazer política para um país que já não existe. Vivem numa ficção.
Importa, e muito, saber o que pretende Luís Montenegro: se fortalecer a Direita, se discutir com o PS a liderança da Esquerda.
Diz a velha sabedoria popular que ‘podes enganar uma pessoa todo o tempo, algumas pessoas durante algum tempo, mas não muitas pessoas durante muito tempo’
O Chega não quer este Estado socialista que a todos asfixia sobrepondo-se às famílias e às tradicionais comunidades intermédias entre o Homem e o Estado.
Preferiria mil vezes uma situação à italiana, em que Chega, Iniciativa Liberal e PSD tivessem feito um acordo similar ao italiano.
O Chega tem, mais do que um somatório de projetos avulso de pequenas mudanças, uma visão para o país
Estes ‘zangados’ estão ancorados no senso comum, o mais precioso ativo da estrutura racional do Homem.
O povo suíço, um dos mais abastados do planeta, é o único onde a última palavra, em tudo o que importa, pertence ao povo e não aos burocratas de Berna.
Chega a ser dolorosa a visão que o provinciano da bolha tem daquilo que ele imagina ser um verdadeiro ‘homem de Estado’…
Essa putativa coligação pré-eleitoral não conta com o Chega porque o PSD não quer (nem o Chega quereria).
Quando vejo apelos a uma ida do CDS a eleições às costas do PSD, não posso deixar de recordar, aquela tragédia medieval agora levada à cena como comédia.
Por que razão se tenta incluir a IL à força na área política da direita quando a própria IL não aceita situar-se nesse segmento do espetro político?
Se o PSD ganhar as eleições com maioria relativa, ou governará com o Chega, ou não governará de todo…
Lá, como cá, estes neo-socialistas já perceberam quem são os seus adversários, o VOX e o Chega.
O Chega estará sempre aberto a falar com todos os partidos à Direita. Se esses não quiserem falar com o Chega, assumirão as responsabilidades