A audiência, desta terça-feira, do julgamento dos ativistas que bloquearam a a Avenida Engenheiro Duarte Pacheco em Lisboa foi adiada devido à greve dos funcionários judiciais.
Este é o segundo atraso no processo justificado com a paralisação dos funcionários judiciais, na segunda-feira à tarde a sessão também foi suspensa.
Recorde-se que os jovens, associados ao grupo ambientalista Climáximo, estão acusados dos crimes de “interrupção das comunicações” e de “desobediência civil”.
Ontem, na primeira sessão os acusados foram identificados pelo tribunal e manifestaram a intenção de prestar declarações, mas o juiz ao aperceber-se de que cada um queria ler um manifesto climático, proibiu-os de o fazer.
Dez dos 11 ativistas alegaram, em sua defesa, que não tinham ouvido a ordem da PSP para dispersarem do local. No entanto, esta versão parece ter sido contrariada pelos testemunhos de três agentes, que, embora, não tenham conseguido identificar a quem individualmente deram a ordem, garantiram que essa ordem foi ouvida pelos jovens que bloqueavam a estrada.