No ginásio da História

Cerca de 300 anos depois da morte do Rei-sol, os herois da Antiguidade e divindades de pedra servem de inspiração aos parisienses de hoje para se empenharem e fazerem dos seus próprios corpos esculturas vivas.

De fato de treino ou de calções, um grupo de cerca de 20 privilegiados, na sua maioria mulheres, teve direito a uma sessão de ginástica num dos espaços mais emblemáticos do Museu do Louvre.

Para já, tratou-se apenas de um ensaio, mas faz parte da iniciativa ‘Les visites sportives’ (‘As visitas desportivas’), uma proposta do artista e coreógrafo Mehedi Kerkouche no âmbito da exposição ‘Olimpismo, Invenção Moderna, Legado Antigo’, um dos eventos culturais que decorrerão paralelamente aos Jogos Olímpicos de Paris.

A performance desportiva sui generis teve lugar no Pátio Marly, onde se reúne um conjunto de esculturas que outrora decoravam os jardins desse palácio próximo de Versalhes onde Luís XIV gostava de se recolher.

Cerca de 300 anos depois da morte do Rei-sol, os herois da Antiguidade e divindades de pedra servem de inspiração aos parisienses de hoje para se empenharem e fazerem dos seus próprios corpos esculturas vivas.

E não há tempo a perder: os Jogos Olímpicos começam já daqui a três meses, a 26 de julho.

No Louvre não se pode correr, mas não há mal nenhum em fazer um pouco de exercício.