O BPI obteve um lucro de 121 milhões no primeiro trimestre de 2024, o que representa uma subida de 43% face aos 85 milhões registados no período homólogo do ano anterior. Só a atividade em Portugal contribuiu com 112 milhões.
No primeiro trimestre de 2024, o BPI registou um crescimento homólogo de 3% no crédito, enquanto os depósitos aumentaram 4%. Os proveitos da atividade comercial cresceram 16%, enquanto os custos recorrentes se mantiveram estáveis e o custo do risco situa-se num nível reduzido de 0,15%, o que, em conjunto, se traduziu numa melhoria da rentabilidade dos capitais próprios tangíveis recorrentes em Portugal para 17,2%.
De acordo com João Pedro Oliveira e Costa, “no primeiro trimestre, o BPI manteve o bom desempenho comercial registado nos últimos exercícios, com um crescimento da atividade, em particular no crédito à habitação, no crédito às empresas e na captação de recursos de clientes. Temos pela frente um ano desafiante, em que podemos antecipar uma normalização das taxas de juro do mercado e um alisamento da margem financeira. Mantemos uma posição financeira sólida e uma capitalização confortável, que nos permite continuar a dar um impulso ao crescimento das empresas portuguesas e apoiar os portugueses em cada passo das suas vidas”.
A margem financeira aumentou 19% para 245 milhões de euros face ao valor registado há um ano, mas já caiu 10 milhões face ao último trimestre de 2023.
As comissões renderam mais 1% para 74 milhões de euros, enquanto a carteira de crédito cresceu 3% face a março de 2023, atingindo 30,1 mil milhões de euros. O principal contributo para a subida foi nos empréstimos a empresas, cujo volume aumentou 6% para 11,6 mil milhões de euros. O crédito a particulares avançou 1% para 16,2 mil milhões.