O novobanco apresentou um resultado líquido de 180,7 milhões de euros nos três primeiros do ano, o que representa um aumento de 21,8% face aos 148,4 milhões em igual período do ano passado, “suportado por um sólido e diversificado modelo de negócio, com um forte franchising de crédito a empresas e de crédito habitação de baixo risco, e elevada adoção do digital”.
A margem financeira ascendeu a 299 milhões (1T23: 246,3 milhões), e a taxa da margem financeira foi de 2,88% (1T23: 2,34%), “em resultado do ambiente favorável das taxas de juro e da eficiente gestão das taxas de juro dos ativos e do custo de financiamento”.
As comissões ascenderam a 75 milhões um aumento de 8,8% (1T23: 68,9 milhões), “espelhando o sólido modelo de negócio do novobanco, com a base de clientes a crescer 7,5% em termos homólogos, e com a gestão de meios de pagamento a apresentar um consistente dinamismo devido às iniciativas desenvolvidas”.
Os recursos totais aumentaram para 37,3 mil milhões com os depósitos a situarem-se em 29,3 mi milhões. Já os empréstimos a clientes situaram-se em 28,3 mil milhões com o valor líquido de 27,1 mil milhões, a representar cerca de 60% dos ativos totais. Por seu lado, a originação do crédito a clientes atingiu 1,1 mil milhões, suportada pela captação de clientes, tendo sido parcialmente mitigada pelo aumento das amortizações.
Os custos operativos totalizaram os 119 milhões de euros (-0,7% vs média de 2023 de 119,8 milhões; +6,3% vs 1T23), “refletindo o contínuo investimento estratégico na transformação digital, otimização e simplificação da organização, e, por outro lado, os efeitos da inflação”. Os custos com pessoal foram de 63,3 milhões (+5 milhões; +8,6%), os gastos gerais administrativos totalizaram 44,4 milhões (+0,6 milhões; +1,4%) e as amortizações ascenderam a 11,3 milhões (+1,5 milhões).
O grupo novobanco registou no primeiro trimestre de 2024 um reforço de imparidades e provisões no montante de 27,9 milhões, em linha com o período homólogo.