A Polícia de Segurança Pública (PSP) anunciou, este sábado, que nos primeiro seis meses em que assumiu as competências do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), controlou cerca de 7,8 milhões de passageiros, deteve 133 pessoas e recusou a entrada a 929 estrangeiros.
Em comunicado, a autoridade polícial faz um balanço dos primeiros seis meses de controlo de fronteiras aéreas, competência que arrecadou desde a extinção do SEF a 29 de outubro.
Os polícias controlaram 7.797.05 passageiros, intercetaram 12.398 pessoas, recusaram a entrada a 929, detiveram 133 e receberam 341 pedidos de proteção internacional (que vulgarmente se chama pedido de asilo) de cidadãos estrangeiros.
O diretor nacional-adjunto de Segurança Aeroportuária e Controlo Fronteiriço da PSP, Pedro Teixeira, citado pela Lusa, explica que, desde que a PSP assumiu o controlo das fronteiras aéreas, foi registado um aumento do número de passageiros que são intercetados à entrada do território nacional, dado que está relacionado com o aumento de passageiros nos aeroportos.
“As regras procedimentais que existiam antes do dia 29 de outubro de 2023 são precisamente as mesmas que ocorrem hoje em dia, o número de interceções aumentou muito por força do substancial aumento do número de passageiros nos aeroportos”, afirma o responsável, que acrescenta que, em seis meses, foram afastados 46 cidadãos estrangeiros do país.
Relativamente às 133 detenções realizadas, a PSP informa que estão relacionadas com documentos falsificados ou alheios.
A autoridade policial indica ainda que, o tipo de crime mais comum em contexto aeroportuário, é o furto simples, nomeadamente furto de oportunidade, que tem diminuído nos primeiros meses do ano.
A PSP, nos primeiros meses do ano, também registou uma diminuição do número de ocorrências relativas a passageiros desordeiros a bordo face ao mesmo período de 2023.