Desde a manhã da passada terça-feira, que um grupo de estudantes se encontra a acampar no átrio da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, exigindo o fim da guerra na Faixa de Gaza e dos combustíveis fósseis.
Este protesto, que se encontra em linha com um movimento estudantil internacional, é realizado por cerca de 30 estudantes que defendem medidas urgentes.
Matilde Ventura, uma das estudantes que participa no protesto explica, em declarações à SIC, que o mundo está a passar “um tempo histórico que é absolutamente insano”.
“É absolutamente inaceitável nós vermos aquilo que está a acontecer na Faixa de Gaza, nós vermos a crise climática a escalar (…), e ficarmos parados e não fazermos nada”, acrescenta a jovem.
Simone Silva, estudante e ativista explica que: “Temos exigências claras, tanto do lado climático, do fim ao fóssil, como do lado do fim ao genocídio – nomeadamente, o reconhecimento do Estado palestiniano e o novo estatuto para os refugiados palestinianos”.
A porta-voz da ocupação, que decorre no átrio da Faculdade de Psicologia, na Cidade Universitária, acusa a comunidade internacional de estar a fazer “o suficiente” no sentido “de boicotar financeiramente Israel, para fazer pressão para parar com o genocídio”.
“As empresas estão a lucrar com o genocídio que está a acontecer”, acusa Catarina Bio.
Este tipo de protesto foi inspirado no movimento estudantil que se encontra a decorrer em diversos estabelecimentos de ensino superior, nos Estados Unidos da América (EUA) e agora se está a espalhar pelo Mundo.
Para além da Faculdade de Psicologia, este movimento já se estendeu até ao Instituto de Educação, tendo os diretores de ambas as Universidades de Lisboa, citados pelo Expresso, assegurado que o funcionamento normal das aulas não foi afetado.