Em 2023, Portugal registou 375 dadores de órgãos, um crescimento de 17,9% em comparação com o ano anterior.
Em comunicado, divulgado esta terça-feira, o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) afirma que “foram colhidos 1.066 órgãos, mais 172 que em 2022, foram transplantados 963 órgãos, mais 128 que em 2022, e mais 68 que em 2017, que tinha sido até agora o melhor ano em atividade de transplantação”.
“Este crescimento significativo demonstra bem o empenho e a dedicação de todas as equipas médicas, dos profissionais de saúde e das organizações envolvidas neste processo”, salienta o IPST.
O instituto refere ainda que a colheita e a transplantação de córneas registaram aumentos de 61,5% e 69,7%, respetivamente.
O Instituto destaca ainda o aumento de 15,3% da taxa de transplantação, realçando os transplantes pancreático, renal e pulmonar, com estes dois últimos a atingir o máximo histórico de atividade.
Na nota, IPST considera que os resultados hoje apresentados “são fruto de um esforço coletivo e da generosidade dos dadores e das suas famílias”.