Os trabalhadores da Carris vão realizar greve, ao trabalho extraordinário, entre 03 e 22 de junho, para exigir aumentos no salário e no subsídio de refeição e redução progressiva do horário de trabalho para 35 horas semanais.
O dirigente do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP/Fectrans), Manuel Leal, justificou, citado pela lusa que: “As razões prendem-se essencialmente com o aumento real dos salários, que os trabalhadores aprovaram uma proposta para um aumento real de 100 euros na tabela salarial, a administração unicamente se quer ficar pelos 70 euros”.
Para além dos aumentos salariais, os trabalhadores da Carris desejam um aumento no subsídio de refeição, para 15 euros diários, “tendo em conta o aumento que houve a todos os níveis, quer na restauração, quer nos refeitórios da empresa”, que opera no distrito de Lisboa e é tutelada pela Câmara Municipal de Lisboa.
Manuel Leal explicou ainda, que os trabalhadores da empresa, que é tutelada pela Câmara Municipal de Lisboa, apresentaram “a exigência da evolução, mesmo que faseada, para as 35 horas semanais” de trabalho, além de outras questões específicas dos trabalhadores do tráfego.
Esta greve, de acordo com o sindicalista, vai implicar que os trabalhadores assegurem a carreira até ao ponto de rendição e, mesmo que não sejam substituídos, recolham de imediato à sua estação, o que poderá levar a que algumas carreiras não se realizem.