A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) decidiu este domingo prolongar até 31 de dezembro de 2025 os cortes voluntários na produção de petróleo. Estes tinham sido acordados no final de 2022.
A decisão foi tomada pelos ministros setoriais dos 22 países que compõem a OPEP, durante a sua conferência semestral, realizada na Arábia Saudita.
A validade do atual “nível de produção conjunto”, estabelecido no final de 2022, foi prorrogada até 31 de dezembro de 2025, segundo uma declaração feita no final da reunião, informou a agência EFE.
A OPEP explica que o objetivo desta medida é “alcançar e manter um mercado petrolífero estável”, bem como “fornecer orientação e transparência a longo prazo para o mercado”.
O acordo envolve a prorrogação, por um ano, dos cortes vinculativos, que expirariam no final de 2024, embora com alguns ajustamentos em alta nas quotas dos vários parceiros, após reavaliação do nível da sua capacidade produtiva.
No total, o teto de produção conjunta está fixado em 39,72 milhões de barris por dia (mbd), sem incluir os cortes voluntários de oito países (Arábia Saudita, Rússia, Iraque, Cazaquistão, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Omã e Argélia).
Venezuela, Irão e Líbia estão isentos destes compromissos dos membros da OPEP de limitar a produção, devido a cortes involuntários nas suas atividades petrolíferas, devido a vários problemas, tais como sanções, crises e conflitos.