DGS apela a cuidados por causa das poeiras do Norte de África

Os grupos com maior vulnerabilidade, como as  crianças e idosos, devem, sempre que possível, permanecer dentro dos edifícios com as janelas fechadas.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) aconselha as crianças, idosos e doentes, com problemas respiratórios e cardiovasculares, a permanecerem dentro de casa, enquanto se mantiverem no ar as poeiras vindas do Norte de África, que estão previstas para Portugal continental esta quinta-feira.

Numa nota, publicada no seu site oficial, a DGS explica que, pela sua maior vulnerabilidade aos efeitos desde fenómeno, estes grupos, além de cumprirem as recomendações para a população em geral, devem, sempre que possível, permanecer no interior dos edifícios e com as janelas fechadas.

Para a população em geral, a autoridade de saúde aconselha a que sejam evitados esforços prolongados, a limitar a atividade física ao ar livre e evitar a exposição a fatores de risco, tais como o fumo do tabaco e o contacto com produtos irritantes.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) já tinha alertado para a ocorrência de um situação de fraca qualidade do ar no Continente, devido a uma depressão, centrada na Madeira, que irá trazer para Portugal poeiras provenientes do Norte de África.

“Está prevista travessar Portugal Continental durante o dia 6 de junho de 2024, podendo manter-se a 7 de junho de 2024”, refere a DGS na Nota.

A autoridade de saúde estima que este “fenómeno natural possa contribuir para um aumento das concentrações de partículas em suspensão (PM10) entre 05 a 20 µg/m3 no litoral das Regiões do Algarve e Alentejo e um aumento de PM10 entre 20 a 50 µg/m3 no interior das Regiões do Algarve, Alentejo e Centro”.

Este poluente – partículas inaláveis, PM10 – tem efeitos na saúde humana, nomeadamente na população mais sensível, como as  crianças e idosos, cujos cuidados de saúde devem ser redobrados durante a ocorrência destas situações.

A DGS recomenda ainda, aos doentes crónicos, para manterem os tratamentos médicos em curso e, em caso de agravamento de sintomas, devem contactar a Linha Saúde 24 (808 24 24 24) ou recorrer a um serviço de saúde.