A CP apresentou um resultado líquido de 3,6 milhões de euros, em 2023, depois de, em 2022 “ter alcançado, pela primeira vez na sua história, resultados líquidos positivos, apesar dos desafios económicos e operacionais”.
De acordo com a empresa foram transportadas 173,3 milhões de pessoas, representando um aumento de cerca de 17% em relação ao ano anterior. “O crescimento no número de passageiros é um sinal claro de que estamos no caminho certo. A população confia nos nossos serviços, e isso é um testemunho da eficácia das nossas estratégias e do trabalho árduo de todos os nossos trabalhadores,” afirma Pedro Moreira, presidente do conselho de administração da CP.
E deixa ainda uma palavra aos trabalhadores: “Sem a dedicação e o trabalho árduo dos nossos trabalhadores, não teríamos alcançado estes resultados. Juntos, estamos a moldar o futuro do transporte ferroviário em Portugal e a reforçar a nossa posição de liderança enquanto maior transportador terrestre nacional.”
Nos últimos anos, a CP tem procurado assumir-se, cada vez mais, como operador estruturante da mobilidade interna e líder do mercado do transporte de passageiros, contribuindo para a coesão territorial e para a sustentabilidade económica, social e ambiental do país. A estratégia adotada incluiu a reabertura de oficinas que estavam fechadas há vários anos e a recuperação e reposição ao serviço de material circulante imobilizado, desde automotoras a locomotivas e carruagens. Este trabalho permitiu à CP ter capacidade de resposta para o grande aumento de passageiros registado em 2023.
Em 2023, a CP reforçou o serviço Alfa Pendular, que passou a ter mais comboios diários, respondendo à crescente procura. “Este alargamento da oferta aos clientes contribuiu para que, no primeiro quadrimestre de 2024, em comparação com período homólogo de 2023, se registasse um aumento de 36% no número de passageiros que utilizam este serviço”, salientou.
E destaca ainda a implementação de um Passe Ferroviário Nacional, válido para utilização a partir de 1 de agosto de 2023, com um valor mensal fixo de 49 euros, que permite viajar nos comboios regionais em todo o território nacional, independentemente do ponto de partida ou destino, também trouxe mais passageiros à ferrovia. “Esta iniciativa tem sido fundamental para promover a mobilidade sustentável e acessível”, acrescentou.