Avalanche trabalhista no Reino Unido?

A tentativa de Sunak não parece ter dado resultados.

Na sequência do anúncio de eleições antecipadas por parte do primeiro-ministro, Rishi Sunak, o povo britânico vai às urnas no dia 4 de julho.

O líder dos conservadores – que teria de ir, de qualquer modo, a eleições até janeiro do próximo ano – aproveitou o crescimento económico, ainda que tímido, e acreditou que a aprovação de leis referentes à imigração lhe pudessem dar um ‘empurrão’ nas sondagens que já lhe eram altamente desfavoráveis.

A tentativa de Sunak não parece ter dado resultados.

Após a esmagadora derrota dos conservadores nas eleições locais, as sondagens apontam para uma maioria absoluta, com folga, dos trabalhistas de Keir Starmer.

Estima-se que conseguirão 429 assentos – mais 103 que os necessários para atingir a maioria absoluta –, enquanto  os conservadores ficarão provavelmente com cerca de 120 deputados e, na pior das hipóteses, com apenas 32, o que faria com que o próprio primeiro-ministro perdesse o seu lugar no Parlamento.

O futuro não sorri aos conservadores e, ao que tudo indica, Starmer será o próximo primeiro-ministro do Reino Unido.