Burkina Faso proíbe a homossexualidade

“A homossexualidade e as práticas conexas são agora proibidas e punidas por lei”, anunciou o ministro da Justiça do país.

O Governo de Burkina Faso, que está ser governando desde 2022 por um regime militar, proibiu, esta quinta-feira, a homossexualidade, juntando-se à lista de países que proíbe este comportamento.

O ministro da Justiça do país, do continente africano, Edasso Rodrigue Bayala, citado pela AFP afirmou que: “A homossexualidade e as práticas conexas são agora proibidas e punidas por lei”.

O governante disse que as penas ainda não foram determinadas, mas o texto já foi aprovado, em Conselho de Ministros, no do novo Código do Indivíduo e da Família, mas que ainda tem de ser adotado pelos deputados da Assembleia Legislativa de Transição (ALT).

Até agora, no país que foi alvo de um golpe de Estado em 2022, não existia qualquer lei que penalizasse a homossexualidade, contudo, em agosto do ano passado o Conselho Superior da Comunicação Social decidiu “proibir a difusão de canais de televisão que promovam a homossexualidade”.