Os proveitos totais do alojamento turístico subiram 12,2% até maio, em termos homólogos, para 2080,8 milhões de euros, divulgou o INE.
Entre janeiro e maio foram registados 11,3 milhões de hóspedes e 27,7 milhões de dormidas em Portugal, o equivalente a subidas respetivas de 5,3% e 4,4% face a igual período de 2023. A estada média em Portugal foi de 2,45 noites.
O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 78,3 euros (+12%) e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 123 euros (+9,4%). O ADR atingiu os valores mais elevados na Grande Lisboa (171,4 euros) e no Norte (118,8 euros), tendo ambas as regiões atingido novos máximos históricos neste indicador.
O município de Lisboa concentrou 19,8% do total de dormidas (10,2% do total de dormidas de residentes e 22,9% de não residentes), com um acréscimo de 5,4% (-0,2% nos residentes e +6,3% nos não residentes). Albufeira (10,7% do total de dormidas) retomou o crescimento (+3,3%, após -13,4% no mês anterior), tendo registado o aumento mais expressivo das dormidas de residentes (+14,3%), entre os municípios com maior representatividade, enquanto as dormidas de não residentes registaram um crescimento mais modesto (+1,8%).
No acumulado de janeiro a maio de 2024, as dormidas registaram um crescimento de 4,4%, atingindo 27,7 milhões, dando origem a aumentos de 12,2% nos proveitos totais e de 11,9% nos de aposento. Este aumento deveu-se, principalmente, às dormidas de não residentes, que cresceram 5,9%, enquanto as de residentes registaram um crescimento mais modesto (+0,9%).
Considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 3,3 milhões de hóspedes e 8,3 milhões de dormidas em maio, refletindo crescimentos de 9,2% e 7,5%, respetivamente. As dormidas de residentes aumentaram 7,9% e as de não residentes cresceram 7,4%.