A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação diminuiu pelo quinto mês consecutivo, para 4,513% em junho, traduzindo uma descida de 4,3 pontos base (p.b.) face a maio (4,556%), revela o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta sexta-feira.
Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu pelo oitavo mês, passando de 3,845% em maio para 3,729% em junho.
O gabinete de estatística adianta também que a prestação média fixou-se em 404 euros, “o mesmo valor de maio de 2024 e 43 euros acima do registado em junho de 2023, o que traduz uma variação mensal nula (tal como no mês anterior)”.
No último mês, a parcela relativa a juros representou 61% da prestação média, o que compara com 53% em junho de 2023. Fazendo as contas aos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação desceu seis euros face ao mês anterior, para 597 euros em junho, o que corresponde a uma descida de 2,0% face ao mesmo mês do ano anterior.
Por sua vez, o capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação aumentou 355 euros, para 66 279 euros.