Rosa Mota emitiu um comunicado a que o Nascer do SOL teve acesso, em resposta às declarações do presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP) sobre o convite feito aos campeões olímpicos para estarem em Paris, tendo referido que a atleta não respondeu.
“No dia 23/07 tive conhecimento pela Comunicação Social de uma afirmação do Presidente do Comité Olímpico de Portugal sobre a minha pessoa, mais uma vez pouco elogiosa”, começa por dizer Rosa Mota.
“Dizia o senhor Presidente do COP a propósito dos convites aos Campeões Olímpicos para estarem em Paris: ”… E convidámos a Rosa Mota, que não respondeu.”, convite este que eu não recebi”, acrescentou.
A campeã olímpica sublinhou também que não gosta de se envolver em polémicas, mas considera que neste caso a “mentira ou a nebulosa não podem ficar impunes”.
Rosa Mota admite que o facto de o presidente do COP ter dito que foi enviado um convite que ficou sem resposta, quando não foi isso que aconteceu a deixou “particularmente incomodada” e que, por isso, quis esclarecer a afirmação de “quem parece se preocupa demasiado com a sua notoriedade”.
Contactou s serviços do COP que “muito rapidamente” perceberam “o erro que tinham cometido”. Rosa Mota deu assim o assunto como encerrando e achou que a “verdade dos factos” seria reposta e que fosse pedida “desculpa pelo erro”.
No entanto, a atleta diz que tal não aconteceu nas últimas 48 horas, pelo que se sentiu “obrigada, muito a contragosto” a emitir este comunicado.
Para Rosa Mota, ao não explicar o sucedido, “ainda pode ficar a dúvida se o que aconteceu foi um lapso ou uma má-fé em que, não se querendo convidar, se diz que se convidou”. E fez ainda questão de sublinhar o facto de que “nos145 emails” que o COP lhe enviou “nos últimos seis anos”, só o que está em causa se “extraviou”.
Acrescentou, no entanto, caso tivesse recebido o convite por mail, ou por telefone meio utilizado em situações anteriores, teria informado os serviços do COP da sua “não aceitação”.