Portugal sofreu 21 mil descargas elétricas desde o início da semana

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) registou também um  total 3.800 raios com direção ao solo.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) indicou, esta quarta-feira, que as trovoadas fortes e os relâmpagos, que marcaram o céu nos últimos dias, foram causados pela aproximação de uma depressão.

O metereologista, Jorge Ponte, citado pela SIC Notícias, indicou que: “Tínhamos uma depressão em altitude (…) que promovia a existência dessa instabilidade, por outro lado havia uma circulação de sul a transportar um ar bastante húmido e também tínhamos bastante calor e, portanto, calor, humidade e valores verticais ascendentes promovem a formação de nuvens de desenvolvimento vertical (…) e que frequentemente têm descargas elétricas”.

O IPMA acrescentou que a passada segunda-feira, foi o dia onde se registaram mais descargas elétricas, maior parte delas concentradas no centro do país.

Estes fenómenos, prossegue o metereologista, são habituais durante os períodos da primavera e no outono, dado que os especialistas consideram que um evento desta magnitude não é frequente acontecer no verão, mas não é estranho, sendo necessário adotar alguns cuidados.

“Na praia sair de dentro de água, no campo procurar abrigo e evitar árvores isoladas”, acrescenta Jorge Ponte.

De acordo com os dados do IPMA, registaram-se  no total 3.800 raios com direção ao solo e mais de 21 mil descargas entre nuvens.