Foram arquivados os inquéritos às baixas médicas, apresentadas por mais de 100 elementos da Polícia de Segurança Pública (PSP) e da Guarda Nacional Republicana (GNR), em fevereiro, que se encontravam, alegadamente, em protesto para a obtenção de um subsídio de missão.
De acordo com o Jornal de Notícias, “quase meio ano depois só três processos a cargo da Inspeção-Geral da Administração Interna em articulação com a Inspeção-Geral em Atividades em Saúde continuam em curso, mas sem que tenham resultado em castigo”.
O comandante-geral da GNR, citado pelo jornal, explicou que foi processado, administrativamente, os “respetivos certificados de incapacidade temporária apresentados pelos seus militares, os quais foram devidamente emitidos pelos respetivos médicos”, acrescentando não ter sido instaurado qualquer processo disciplinar.
Em contrapartida, a PSP informou que “até ao momento não foi detetada qualquer baixa fraudulenta”.
No início deste ano, vários agentes da PSP e militares da GNR apresentaram baixas médicas, apesar de a plataforma que representa 11 sindicatos e associações destas forças de segurança não ter assumido que fosse uma forma de protesto.
A 07 de fevereiro, foi anunciada a a abertura de um inquérito para apurar as baixas médicas de 44 polícias do Corpo de Intervenção, pelo comandante da Unidade Especial da Polícia (UEP).
Estes agentes e militares reclamavam o pagamento do suplemento de missão, à semelhança do que foi feito para a Polícia Judiciária (PJ).